A filosofia da Slow Food defende a necessidade de informação do consumidor, protege identidades culturais ligadas a tradições alimentares e gastronômicas, protege produtos alimentares e comidas, processos e técnicas de cultivo e processamento herdados por tradição, e defende espécies vegetais e animais, domésticas e selvagens.
Reunindo mais de 100 mil associados ao redor do mundo, a rede de membros do Slow Food é organizada em grupos locais, que organizam periodicamente uma série de atividades como oficinas de educação alimentar para crianças, palestras, degustações, cursos, jantares e turismo enológico e gastronômico.
DEFESA DA BIODIVERSIDADE
Pretende-se desfrutar de excelentes alimentos e bebidas em conjunto com esforços para proteger os diversos grãos, vegetais, frutas e produtos animais tradicionais que estão desaparecendo em prevalência dos alimentos produzidos por agronegócios. Slow Food pretende proteger o patrimônio culinário e criou uma fundação voltada para preservação da biodiversidade.
EDUCAÇÃO DO SABOR
Esse movimento ajuda as pessoas a redescobrirem o prazer de alimentar-se e compreenderem a importância de entender de onde a sua comida é proveniente, quem faz e como é feita.
LIGAÇÃO ENTRE PRODUTORES E COPRODUTORES
Também organiza feiras, mercados e eventos locais e internacionais onde consumidores podem encontrar os produtores, além de provar alimentos de excelente qualidade.
CRITICISMO
Críticos do movimento alegam que como o Slow Food é contra alimentos produzidos em larga escala, monoculturas ou alimentos industrializados, o movimento estaria desencorajando o uso de alimentos mais baratos. A Slow Food responde que trabalha em prol da qualidade dos alimentos. O movimento defende a produção e consumo locais, o uso de alimentos tradicionais e a compra direta dos produtores, ações que tornam os alimentos mais baratos por depender menos de transporte e de produtos químicos para conservação e também por se tratar de uma cadeia de consumo mais curta e sem atravessadores. A Slow Food discute de modo mais aprofundado qual é o real custo do alimento, questionando, por exemplo, qual o custo ambiental dos alimentos produzidos em escala industrial, ou qual o custo para a saúde de quem consome alimentos industrializados. Além disso, defende que os agricultores e produtores devem ser bem remunerados pelo seu trabalho.
Para saber mais sobre ele, acesse http://www.slowfoodbrasil.com/
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