sábado, 31 de agosto de 2013

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Gosto dele falando....

Informativo.... Desfaçatez

Cara, o que dizer de uma situação dessas? E eles querem nosso respeito? Respeito a quem? A Vis Ladrões que sem nenhuma artimanha maior tratam a sociedade dessa forma?

Acabamos de passar por um junho de manifestações e logo após temos esse tipo de atitude de nossos parlamentares? Atitude essa, sem vergonha nenhuma, seguida em câmaras estaduais e municipais por causa do tão falado Voto Secreto.

Tente outra vez....

Precisando escutar essa música de Raulzito....



Tente Outra Vez
Raul Seixas

Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!...

Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!...

Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!...

Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!...

Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!...

Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!...


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Vale a pena escutar isso....

Acho que em algum momento da vida, o ser humano deve passar por, pelo menos, a fase de se cogitar esse tipo de pensamento. Se deve agir ou não, fica a critério de cada um.

Time-lapse

Macro Timelapse from Daniel Csobot on Vimeo.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A ativista indiana Vandana Shiva


Considerada a inimiga número um da indústria de transgênicos, a física e ativista indiana Vandana Shiva afirma que há uma ditadura do alimento, onde poucas e grandes corporações controlam toda a cadeia produtiva. E dá nome aos bois: Nestlé, Cargil, Monsanto, Pepsico e Walmart.

"Essas empresas querem se apropriar da alimentação humana e da evolução das sementes, que são um patrimônio da humanidade e resultado de milhões de anos de evolução das espécies", diz.

Crítica feroz à biopirataria, Shiva ressalta que a única maneira de combater o controle sobre a alimentação é o ativismo individual na hora de consumir produtos mais saudáveis e de melhor qualidade.

Leia os principais trechos da exclusiva à Folha durante o 3º Encontro Internacional de Agroecologia, em Botucatu.

É possível alimentar o planeta sem usar transgênicos?

O único modo de alimentar o mundo é livrando-se das sementes transgênicas. Essas sementes não produzem alimentos, mas produtos industrializados. Como isso poderia ser a solução para fome? Só estão criando mais controle sobre as sementes. Desde 1995, quando as corporações obtiveram o direito de controlar as sementes, 284 mil fazendeiros cometeram suicídio na Índia. Nós perdemos 15 milhões de agricultores por causa de um design de produção agrária criado para acabar com a agricultura familiar.

Como mudar a alimentação do modelo agroindustrial para outro baseado na produção familiar e na distribuição local?

As pequenas fazendas produzem 80% dos alimentos comidos no mundo. As indústrias produzem commodities. Apenas 10% dos grãos de milho e soja são comidos por pessoas; o resto é 'comido' pelos carros, como biocombustíveis, e por animais. É possível elevar esses 80% para 100% protegendo a biodiversidade, a terra, os fazendeiros e a saúde pública. É apenas por meio da agroecologia que a produtividade agrícola pode aumentar.

Como as grandes corporações dominam a cadeia mundial de alimentos?

Se você olha para as quatro faces que determinam nossa comida, são todas controladas por grandes corporações. As sementes são controladas pela Monsanto por meio dos transgênicos; o comércio internacional é controlado por cinco empresas gigantes; o processamento é controlado por outras cinco, como a Nestlé e a Pepsi Co; e o varejo está nas mãos de gigantes como o Walmart, que gosta de tirar o varejo dos pequenos comércios comunitários e com conexões muito diretas entre os produtores de comida e os consumidores. São correntes longas e invisíveis, onde 50% dos alimentos são perdidos.

Temos sim uma ditadura do alimento. A razão que eu viajei todo esse caminho até o Brasil é porque eu sou totalmente a favor da liberdade alimentícia, porque uma ditadura do alimento não é só uma ditadura. É o fim da vida.

Como as corporações chegaram a esse domínio?

Infelizmente, o chamado livre comércio trouxe a liberdade para as corporações, mas não para as pessoas. As corporações estão escrevendo as regras e se tornando os governantes.

Os direitos intelectuais acordados entre as organizações mundiais foram escritos pela Monsanto. Para eles, o problema era que os fazendeiros estavam guardando as sementes. E a solução que ofereceram foi dizer que guardar as sementes agora é um crime de propriedade intelectual. É isso o que dizem as regras da OMC. A Índia, o Brasil, a América Latina e a África deveriam dizer: 'Você não pode patentear a vida porque a vida não foi inventada. Pare com a biopirataria'.

Até agora, a revisão dessas regras não foi permitida, o que mostra que essas corporações ditam as regras. E não é apenas na OMC. A Monsanto escreveu o ato de proteção para o orçamento nos EUA. O vice-presidente da Cargill foi designado para escrever a lei de comércio e agricultura dos EUA.

É possível modificar esse cenário?

A única maneira de reverter essa situação é cada pessoa fazer seu papel de recuperar a liberdade e a democracia do alimento. Afinal, cada um de nós come duas ou três vezes ao dia. E o que nós comemos decide quem somos, se nosso cérebro está funcionando corretamente, ou nosso metabolismo está saudável ou, se por conta de micronutrientes, estamos nos tornando obesos. Isso afeta todo mundo: os mais pobres porque lhes foi negado o direito à comida; mas até os que podem comer porque não estão comendo comida. Chamo isso de anticomida, porque a comida deveria nos nutrir. A comida mortal que as corporações estão trazendo para nós destrói a capacidade da comida de nos nutrir e no lugar disso está nos causando doenças.

Cada um de nós deve se tornar um forte ativista da liberdade da comida e das sementes no nosso dia a dia. O que significa que temos que apoiar mais os fazendeiros e a agroecologia. Devemos ser comprometidos com a alimentação saudável.

Qual a importância do Brasil nesse jogo?

O Brasil tem um papel muito importante. De um lado, está uma agricultura altamente destrutiva e irresponsável, mantida pelas corporações, levando transgênicos, produtos químicos e piorando a fome. Do outro lado, está o modelo agroecológico, caracterizado pela diversidade, conhecimento popular, o melhor da ciência, e levando efetivamente comida às pessoas. Essa disputa está ocorrendo justamente aqui, no Brasil.

Provavelmente, o Brasil tem a maior proporção de diversidade de alimentos em sua agricultura. No entanto, a maior parte não é usada para a alimentação humana. Por exemplo, as plantações de cana-de-açúcar e soja vão para a alimentação de animais e para fabricação de combustíveis.

O Brasil é parte do que eles chamam de Brics. Eu não gosto de 'tijolos'. Eu prefiro plantas. Mas é um forte jogador na cena global, e os jogadores vão decidir como os outros jogam.

Qual o papel da sociedade urbana em relação à agricultura familiar?

É muito feliz. Não porque eu acredito que as áreas urbanas têm mais riqueza e mais poder, mas porque, por terem mais riqueza, têm mais responsabilidade. E porque eles controlam a tomada de decisões, tanto em termos de governamentais como a sua própria atitude em termos de consumo. Se eles mudassem sua postura de consumo para longe das corporações, comprando, sim, alimentos dos pequenos produtores, eles ajudariam não apenas o agricultor familiar, mas também ajudariam a Terra e seus próprios corpos.

Recentemente o presidente da Nestlé afirmou que é necessário privatizar o fornecimento da água. Quais as consequências desse processo?

Tudo que é essencial à vida desde o começo da história, em todas as culturas, tem sido reconhecido como pertencente à sociedade. E isso inclui a semente, porque a semente é a base da comida, inclui a água porque água é vida. E são esses recursos que essas corporações gigantes querem enclausurar. Essas são as novas inclusões comerciais. Assim como na Inglaterra, eles enclausuraram a terra, e a tiraram dos camponeses para terem a revolução industrial.

Hoje, as corporações gigantes estão assumindo os bens comuns que são as sementes, a biodiversidade, a água. Quando a Nestlé diz que é necessário privatizar a água, eles estão, obviamente, pensando na necessidade de aumentar os lucros deles. Eles não estão pensando na necessidade dos aquíferos de serem sustentados e recarregados, porque corporações somente podem construir uma economia extrativa. Se eles privatizam a água, eles vão somente tirar a água para eles, o que significa que as comunidades locais são deixadas sem água. Então é um assalto.

As Nações Unidas têm de reconhecer que o direito à água é um direito humano. A Coca-Cola agora quer entrar no meu vale, um vale lindo no Himalaia, chamado Dune Valey. Em maio nós iniciamos uma campanha porque a privatização da água por essas empresas de engarrafamento significa, primeiro, que o direito universal à água é destruído. O aquífero, que pertence a todos, está agora engarrafado numa garrafa de 10 rupis que pode é acessível só aos ricos. Os pobres bebem apenas água contaminada.

A segunda coisa é que ela destrói água, e eu não sei por quanto tempo essa mineração poderá aguentar. A terceira é que ela polui. Sobram poucas fontes de águas puras, e, se eles realmente se importassem, deveriam limpar o pouco que sobra, ao invés de roubar o que resta limpo. Isto é roubo de água e, portanto, um crime contra a humanidade.

Essa dependência da Coca-Cola é um dos vícios da vida moderna. Nós temos muito mais bebidas saudáveis.

Na Índia, começamos uma campanha para as avós ensinassem aos seus netos as bebidas geladas que elas costumavam fazer. Somos um país tropical, sabemos como transformar qualquer fruta em uma bebida saborosa: um suco de manga crua, que é ótimo para prevenir insolação, uma mistura maravilhosa de sete grãos, que é como uma refeição completa e, se tomada no café da manhã, você não precisa de mais nada. As bebidas venenosas que são vendidas pela Nestlé e pela Coca-Cola roubam o nosso dinheiro, a nossa água e a nossa cultura.

Qual é a forma alternativa à globalização?

Originalmente, o livre comércio deveria reconhecer a liberdade de todas as espécies e por isso não destruiria nenhuma espécie nem ecossistema. Originalmente, o livre comércio reconheceria os direitos dos camponeses e dos povos indígenas e, por isso, não iria cortar as raízes. Reconheceria também os direitos dos pequenos agricultores familiares e iria cuidar para que existam preços justos, ao invés de tentar debilitar o preço por meio de dumping e jogando fora os produtos.

Um verdadeiro livre comércio seria a liberdade para as pessoas e não a liberdade para as corporações. O que nós temos agora é uma corporatização global com uma negligência total, uma destruição negligente e desatenta. O que precisamos é uma consciência livre que esteja profundamente ciente de nossa interconexão com outras espécies, outras culturas e com toda a humanidade. Temos que ser conscientes do dano que fazemos aos outros. Dessa forma, não vamos incrementar o tamanho de nossa pisada ecológica, mas vamos a reduzi-la.

E, na alimentação, a única forma em que você pode reduzir sua pisada é de mudar de agroindústria para agroecologia, mudar da distribuição global para distribuição local, mudar de um sistema violento, que depende do governo corporativo, para um sistema pacífico, que depende da comunidade e da solidariedade. No momento em que mudamos para isso, a pisada se reduz. Podemos ir do industrial e global para ecológico e local.

Como acelerar o processo de alinhamento entre os vários movimentos para um estilo de vida mais sustentável?

Agroecologistas, camponeses e agricultores familiares são, na minha opinião, os maiores, protetores do planeta. É o momento de os movimentos ecológicos perceberem que os verdadeiros ambientalistas são os agricultores, que realmente reconstroem o solo, que fazem o cultivo de uma forma que os besouros não sejam mortos, que protegem a água.

E o movimento pela saúde tem que perceber que os agricultores são os médicos, que fazer crescer comida saudável é a melhor contribuição que podemos fazer. No momento em que fazemos essas conexões, existe uma nova vida, porque a vida cresce por meio de inter-relações.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Anjos dos corredores

A alguns dias atrás, tive que ser internado. Na cama daquela Emergência e depois na cama do hospital, fiquei observando o trabalho de seres quase anônimos chamados enfermeiros(as), pois quando estamos por lá, queremos sempre nos dirigir aos doutores.

Daí, fiquei me perguntando o que faz uma pessoa seguir esse tipo de profissão. Na profissão de médico, sempre vi, talvez por meu tipo de personalidade, o lado técnico, do conhecimento de, senão todo o corpo, pelo menos de parte de seus sistemas. Mas na profissão de enfermagem a úncia coisa que me veio a mente foi a palavra Cuidar. Por isso, em respeito a todos que decidiram seguir essa profissão, resolvi deixar esse post aqui.


ENFERMAGEM – Uma nobre missão
Marcial Salaverry

Existem profissões que são exercidas por vocação.  Aqueles que a ela se dedicam, tem que sentir em seu interior um chamado especial, pois exigirá uma dedicação total, um total espírito de renúncia, um eterno despojar de sua vontade pessoal.

Sempre exigirá daquele que a exercer, uma disposição para o que para muitos poderá ser considerado enorme sacrifício, mas que para eles será apenas sua realização pessoal, pois estarão apenas cumprindo uma missão que receberam de Alguém lá de cima.

Uma dessas profissões, e sem dúvida a mais sacrificante, é a ENFERMAGEM.  Não é à toa que enfermeiras e enfermeiros são conhecidos como “os anjos dos corredores”.

E há que se notar que seu trabalho é quase anônimo.  Poucos pacientes que tiveram suas vidas salvas por uma ação rápida e eficiente, irão se lembrar mais tarde do nome desse “anjo” que o salvou.  Mas não é isso que conta, mas sim, a satisfação de seu dever cumprido.

São responsáveis quase diretos pela vida daqueles que estão sob seus cuidados.  De sua eficiência e competência, e mais ainda, de seu senso de dever, dependem muitas vidas.

Basta um pequeno descuido, uma desatenção qualquer, e uma vida poderá ser perdida.

Por essa razão, a enfermagem pode ser considerada como um sacerdócio, exigindo uma vocação natural para o sacrifício.

Quando de plantão, esquecem-se de suas famílias e lares, vivendo apenas para o bem estar dos pacientes. 

Quando no recesso de seu lar, quantas vezes são chamados para socorrer algum vizinho, ou para ajudar em algum acidente. E sempre estão dispostos para largar tudo e acudir quem deles estiver necessitando.

Por vezes auxiliam os médicos em seu diagnóstico, pois mercê de seu contato constante com os pacientes, chegam a conhecer melhor suas reações do que os médicos, mas tem que ter muita sensibilidade para “dar seus palpites”, para não ferir a suscetibilidade dos doutores, que sempre sabem escutar a opinião de sua equipe de confiança.

O médico sabe que o critério na composição de sua equipe vai ser responsável por grande parcela de êxito profissional, principalmente os cirurgiões.  Daí, pode se avaliar a grande responsabilidade que sempre irá recair sobre a equipe de enfermagem.

Uma recomendação a todos aqueles que querem se dedicar a esta profissão.  Examinem bem sua consciência, e vejam se estão dispostos a encarar essa pedreira.  Descubram em seu interior se está bem acesa essa chama que nunca poderá se apagar.  Mas, dentro desse espírito amadorístico, não poderão deixar de ser profissionais, pois um envolvimento maior com os pacientes, poderá causar-lhes muitos sofrimentos em alguns casos fatais.

A vocês, queridos enfermeiros e enfermeiras, autênticos “anjos dos corredores”, dedico um cumprimento especial, e, juntando as mãos, inicio um demorado aplauso, esperando que vocês encontrem sua felicidade e realização pessoal.

Parabéns a vocês, que se dedicam a tão nobre missão.

Precisamos dar mais valor e ter um melhor reconhecimento para esses valorosos profissionais, que sempre terão um espírito muito amador, e a eles e elas, e a todos nós, desejo UM LINDO DIA.

Bom FDS...


Ao Deus de minha compreensão....

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Olhos azuis

A professora Jane Elliott descobriu uma maneira muito interessante de fazer a Denuncia que ela quer fazer que é sobre a extensão da descriminação racial nos EUA, como ela procede? Ela cria uma situação na qual normalmente as pessoas que praticam sem perceber alguma forma de descriminação, são colocadas na situação de quem esta sofrendo a discriminação, e no momento em que se inverte a posição, em que a pessoa sente na própria pele o que é estar sendo sistematicamente prejudicada, a pessoa passa a se dar conta como é opressor essa realidade da discriminação, de como as coisas se tornam difíceis quando se tem o mundo de má vontade contra si, foi uma maneira muito engenhosa de trabalhar essa capacidade humana de se colocar na posição do outro, é um exercício que reproduz a realidade da opressão que se aplica não só na questão racial nos EUA mas a outros tipos de discriminação que podem ser melhor interpretados e percebidos através deste exercício.

Mesmo sabendo o que se passa, você certamente ficará com raiva de muitas das situações. Pare e perceba isso em você.

OBS: Coloquei esse vídeo aqui, primeiro para não perdê-lo mais, segundo porque sei que o Racismo tem mão-dupla. Tanto pode ser por um "Negro Fedido" quanto por um "Branco azedo". Fora outros tipos de discriminações, que está na forma que julgamos alguém sem as mesmas características nossa.

Viva e Deixe Viver

Jane Elliott - Olhos Azuis -Legendado from Rodrigo Cavalcanti on Vimeo.

Quintana


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Homenagem a meu Pai



Norte Nordeste Me Veste
Mc RAPadura

O nordeste é poesia,
Deus quando fez o mundo
Fez tudo com primazia,
Formando o céu e a terra
Cobertos com fantasia.
Para o sul deu a riqueza,
Para o planalto a beleza
E ao nordeste a poesia.
(trecho de patativa do assaré).

Rasgo de leste a oeste como peste do sul ao sudeste
Sou rap agreste norte-nordeste epiderme veste
Arranco roupas das verdades poucas das imagens foscas
Partindo pratos e bocas com tapas mato essas moscas
Toma! eu meto lacres com backs derramo frases ataques
Atiro charques nas bases dos meus sotaques
Oxe! querem entupir nossos fones a repetirem nomes
Reproduzindo seus clones se afastem dos microfones
Trazem um nível baixo, para singles fracos, astros de cadastros
Não sigo seus rastros, negados padrastos
Cidade negada como madrasta, enteados já não arrasta
Esses órfãos com precatas, basta! ninguém mais empata
Meto meu chapéu de palha sigo pra batalha
Com força agarro a enxada se crava em minhas mortalhas
Tive que correr mais que vocês pra alcançar minha vez
Garra com nitidez rigidez me fez monstro camponês
Exerce influência, tendência, em vivência em crenças destinos
Se assumam são clandestinos se negam não nordestinos
Vergonha do que são, produção sem expressão própria
Se afastem da criação morrerão por que são cópias
Não vejo cabra da peste só carioca e paulista
Só frestyleiro em nordeste não querem ser repentistas
Rejeitam xilogravura o cordel que é literatura
Quem não tem cultura jamais vai saber o que é rapadura
Foram nossas mãos que levantaram os concretos os prédios
Os tetos os manifestos, não quero mais intermédios
Eu quero acesso direto às rádios palcos abertos
Inovar em projetos protestos arremesso fetos
Escuta! a cidade só existe por que viemos antes
Na dor desses retirantes com suor e sangue imigrante
Rapadura eu venho do engenho rasgo os canaviais
Meto o norte nordeste o povo no topo dos festivais, toma!

Refrão:

Êha! ei! nortista agarra essa causa que trouxeste
Nordestino agarra a cultura que te veste
Eu digo norte vocês dizem nordeste
Norte nordeste norte nordeste
Êha! hei! nortista agarra essa causa que trouxeste
Nordestino agarra a cultura que te veste
Eu digo norte vocês dizem nordeste
Norte nordeste norte nordeste

Poesia:

Minhas irmãs, meus irmãos, oxe! se assumam como realmente são
Não deixem que suas matrizes, que suas raizes morram por falta de irrigação
Ser nortista & nordestino meus conterrâneos num é ser seco nem litorâneo
É ter em nossas mãos um destino nunca clandestino para os desfechos metropolitanos.

Devasto as galerias tão frias cuspo grafias em vias
Espalho crias nas linhas trilhas discografias
Arrasto lp's, ep's cds, dvds
Cachês, clichês, surdez, vocês? não desta vez!
Esmago boicotes com estrofes em portes cortes nos flogs
Poetas pobres em montes dão choques em hip pops
Versos ferozes em vozes dão mortes aos tops blogs
Repente forte do norte sacode em trotes galopes
Meto a fita embolada do engenho em bilhetes de states
Dou breaks em fakes enfeites cacete nas mix tapes
Bloqueio esses eixos os deixo sem alimentação
Alheios fazem feio nos meios de comunicação
Essas rádios que não divulgam os trabalhos criados em nossos estados
Ouvintes abitolados é o que produz
Contratos que pagam eventos forçados com pratos sobre enlatados
Plágios sairão entalados com esse cuscuz
Ao extremo venho ao terreno me empenho em trampo agrônomo
Espremo tudo que tenho do engenho a um campo autônomo
Juntos fazemos demos oxigênios anônimos
E não gêmeos fenômenos homogêneos homônimos
Caros exteriores agrários são os criadores
Diários com seus labores contrários a importação
São raros nossos autores amparo pra agricultores
Calcários pra pensadores preparo pra incitação
Sou côco e faço cocada embolada bolo na hora
Minha fala é a bala de agora é de aurora e de alvorada
Cortando o céu da estrada do nada eu faço de tudo
Com a enxada aro esse mundo e no estudo faço morada
Sou doce lá dos engenhos e venho com essa doçura
Contenho poesia pura a fartura de rima tenho
Desenho nossa cultura por cima e não por de baixo
Não sabe o que é cabra macho? me apresento rapadura
Espanco suas calças largas com vagas para calouros
Estranha o som do gonzaga a minha sandália de couro
Que esmaga cigarras besouros mata nos criadouros
Meu povo o maior tesouro amor regional duradouro
Recito os ribeirinhos o mara - baixo em vivência
Um norte com essência não enxerga essa concorrência
São tão iguais ouvi vários e achei que era só um
Se no nordeste num tem grupo bom
Não tem em lugar nenhum, toma!

Refrão:

Êha! ei! nortista agarra essa causa que trouxeste
Nordestino agarra a cultura que te veste
Eu digo norte vocês dizem nordeste
Norte nordeste norte nordeste

Êha! ei! nortista agarra essa causa que trouxeste
Nordestino agarra a cultura que te veste
Eu digo norte vocês dizem nordeste
Norte nordeste norte nordeste.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Bom FDS....

Um nostálgico fds..



Para nosso momento atual...

Pelo menos é isso que, ardentemente, eu espero.....



Times They Are A Changing
Bob Dylan

Come gather 'round people
Wherever you roam
And admit that the waters
Around you have grown
And accept it that soon
You'll be drenched to the bone.
If your time to you
Is worth savin'
Then you better start swimmin'
Or you'll sink like a stone
For the times they are a-changin'.

Come writers and critics
Who prophesize with your pen
And keep your eyes wide
The chance won't come again
And don't speak too soon
For the wheel's still in spin
And there's no tellin' who
That it's namin'.
For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin'.

Come senators, congressmen
Please heed the call
Don't stand in the doorway
Don't block up the hall
For he that gets hurt
Will be he who has stalled
There's a battle outside
And it is ragin'.
It'll soon shake your windows
And rattle your walls
For the times they are a-changin'.

Come mothers and fathers
Throughout the land
And don't criticize
What you can't understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin(g)'.
Please get out of the new one
If you can't lend your hand
For the times they are a-changin'.

The line it is drawn
The curse it is cast
The slow one now
Will later be fast
As the present now
Will later be past
The order is
Rapidly fadin'.
And the first one now
Will later be last
For the times they are a-changin'.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Tá tudo errado...

Quem me conhece, sabe que não gosto de funk, mas esse eu tive que guardar.... Estava vendo, novamente, o Documentário "Tropa de Elite 2" e nos créditos reparei essa música e sua letra.


Tá Tudo Errado
Mc Júnior e Leonardo

Comunidade que vive a vontade
Com mais liberdade tem mais pra colher
Pois alguns caminhos pra felicidade
São paz, cultura e lazer
Comunidade que vive acuada
Tomando porrada de todos os lados
Fica mais longe da tal esperança
Os menor vão crescendo tudo revoltado
Não se combate crime organizado
Mandando blindado pra beco e viela
Pois só vai gerar mais ira
Naqueles que moram dentro da favela
Sou favelado e exijo respeito
São só meus direitos que eu peço aqui
Pé na porta sem mandado
Tem que ser condenado
Não pode existir

Está tudo errado
É até difícil explicar
Mas do jeito que a coisa está indo
Já passou da hora do bicho pegar
Está tudo errado
Difícil entender também
Tem gente plantando o mal
Querendo colher o bem

Mãe sem emprego
Filho sem escola
É o ciclo que rola naquele lugar
São milhares de história
Que no fim são as mesmas
Podem reparar
Sinceramente não tenho a saída
De como devia tal ciclo parar
Mas do jeito que estão nos tratando
Só estão ajudando esse mal se alastrar
Morre polícia, morre vagabundo
E no mesmo segundo
Outro vem ocupar
O lugar daquele que um dia se foi
Pior que depois geral deixa pra lá
Agora amigo, o papo é contigo
Só um aviso pra finalizar
O futuro da favela depende do fruto que tu for
plantar

Está tudo errado
É até difícil explicar
Mas do jeito que a coisa está indo
Já passou da hora do bicho pegar
Está tudo errado
Difícil entender também
Tem gente plantando o mal
Querendo colher o bem

sábado, 3 de agosto de 2013

Faça acontecer...

Você se lembra de seus sonhos..... Pois faça-o acontecer.... Sempre é tempo...