quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Assassino de Oslo




Andei lendo um pouco sobre o tal assassino norueguês, Anders Behring Breivik, e achei muito difícil achar informações sobre ele em jornais europeus. Como você deve saber, a crise europeia acendeu um pavio muito perigoso nessa parte do mundo, que é a Xenofobia. A maioria dos países vem pensando em fechar suas fronteiras a estrangeiros e muito especialmente a estrangeiros mulçumanos.

Esse cara está se colocando como um porta-voz de uma minoria (ou maioria) de europeus que se dizem fartos da imigração mulçumana em seus países visto que já está difícil de manterem-se, ainda mais manterem imigrantes que na maioria das vezes não se misturam as suas culturas e proliferam-se feito coelho. Enquanto um europeu normalmente tem um ou dois filhos, esses imigrantes chegam de seus países com proles normalmente grandes. E você deve saber que em países europeus avançados e com ideologia social democrata, esses imigrantes não ficam jogados a sua sorte, sendo o estado um tutor deles, pagando a eles auxilio social para que não morram de fome.

Descobri que a falta de informações sobre Anders se deve a um acordo silencioso dos meios de comunicação europeu de não divulgação das ideias que ele quer disseminar, pois acham que o que ele realmente quer é justamente isso: divulgar suas ideias ultranacionalistas. Você já deve saber que ele já lançou seu manifesto, com 1500 páginas em que se vê como mártir, como Hitler havia lançado o dele antes da ascensão do Partido Nacional-Socialista, do qual era líder, ao poder. Esse manifesto nazista é conhecido como Mein Kampf. Até hoje esse documento é visto com uma bíblia para os grupos neonazistas europeus.

Olhem só um pequeno excerto do documento divulgado por ele.
"Sempre levarei comigo a certeza de ser um campeão do conservadorismo cultural, talvez o maior da Europa desde 1950", diz o atirador a certa altura. "Sou um dos muitos destruidores do marxismo e, assim, um herói da Europa, salvador de nosso povo e da cristandade. Um exemplo perfeito que deveria ser copiado, aplaudido e celebrado. Saberei que fiz tudo para deter o genocídio cultural e demográfico dos europeus e reverter a islamisação da Europa."
Quer mais?

Resta agora saber se a não divulgação funcionará para que esse, a meu ver, barril de pólvora xenofóbica não exploda. Mas com a crescente crise na Europa, essa não será uma tarefa fácil, pois alguém terá que pagar pelos desacertos políticos e econômicos deles. Pensando macro, como para um ser humano é difícil aceitar seus erros, normalmente culpando outros por suas desventuras, para um grupo ou para uma nação também é, só que com consequências mais desastrosas.

Daí o próximo post sobre "Crise de Consciência" de Krishnamurti.


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