Sempre transitando no universo da literatura, música e teatro, além de participar da banda Cordel do Fogo Encantado, atuou em peças de teatro e filmes, e assinou trilhas sonoras para espetáculos e filmes.
Em 1997, José Paes de Lira se uniu com os conterrâneos Noé Lira, Alberoni Padilha e Pastor no projeto Cordel do Fogo Encantado, inspirado nas obras de cantadores e declamadores.
Em 1998, amadureceu o projeto teatral Cordel do Fogo Encantado, adicionando outros elementos da cultura popular local, resultado de uma pesquisa sobre manifestações do coco de roda e do reizado, saudando músicas do mestre Lula Calixto (samba de coco), mestre Horácio (reisado das caraíbas), padrinho Batista (banda de pífanos) ainda em formato teatral com 40 minutos de declamações e apenas 30 minutos de música. O espetáculo foi sucesso de público e percorreu o interior do estado de Pernambuco. Com direção de Miro Carvalho, cenário e luz de Roberto Baby, e no elenco José Paes de Lira, Clayton Barros, François Gomes, Alberone Padilha e Lúcio Flávio (DJ Coby).
Em Recife, no carnaval de 1999, o grupo se apresentou no Festival Rec-Beat, e o que era apenas uma peça teatral ganhou contornos de um espetáculo musical. Assim começou a trajetória da banda Cordel do Fogo Encantado, onde José Paes de Lira atua como vocalista, percussionista e compositor, juntamente com o violonista Clayton Barros. Ao grupo se uniram os percussionistas Emerson Calado, Nêgo Henrique e Rafa Almeida, ficando assim com essa formação definitiva.
Desde a sua estréia, a banda chamou a atenção de público e crítica, ultrapassou as fronteiras e ganhou visibilidade em todo país. As apresentações surpreendem a todos pela força da mistura sonora, pela presença marcante da poesia, pela forte presença cênica de seus integrantes e os requintes de um projeto de iluminação e cenário.
No fim de 2007, José Paes de Lira estreou o solo teatral de sua autoria Mercadorias e Futuro, que seguiu em turnê por todo o Brasil. Junto com a peça, lançou seu primeiro livro, Mercadorias e Futuro.
Em 2008 lançou seu segundo trabalho em literatura, a adaptação do filme infantil Garoto Cósmico, de Alê Abreu. Em fevereiro de 2010, Lirinha decidiu trilhar novos caminhos, encerrando assim as atividade do Cordel do Fogo Encantado.
Foi casado durante sete anos com a atriz Leandra Leal, de quem se separou em 2010.
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