terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Astor Piazzolla - Oblivion - Para tirarem a prova


Feliz Novo Ano



FAZE O QUE TU QUERES SERÁ O TODO DA LEI.

Para cada homem, mulher e criança, possam compreender instantaneamente que suas almas, suas vidas, em qualquer circunstância, dependem da reta compreensão e reta aplicação de sua verdadeira vontade.

AMOR É A LEI, AMOR SOB VONTADE.

Fotógrafo - W. Eugene Smith






William Eugene Smith (30 de dezembro de 1918 - 15 de outubro de 1978), foi um fotojornalista americano conhecido por sua recusa em se submeter aos padrões profissionais e por suas fotografias brutalmente vivas da Segunda Guerra Mundial.

William Smith nasceu em Wichita e se graduou em Wichita North High School, em 1936. Ele começou sua carreira tirando fotos para dois jornais locais, The Wichita Eagle e Beacon. Acabou se mudando para Nova Iorque começou a trabalhar para a revista Newsweek. Ele se tornou conhecido por seu perfeccionismo incessante e personalidade difícil. Smith foi demitido da Newsweek por se recusar a usar câmeras de médio formato e se juntou à revista Life em 1939, usando uma câmera de 35mm. 


Ele continuou a trabalhar no aperfeiçoamento da técnica de foto-ensaio.Trabalhou como correspondente para a revista Ziff-Davis. Fotografou a ofensiva dos Estados Unidos contra o Japão, tirando fotos dos soldados  americanos e dos prisioneiros de guerra japoneses em Saipan, Guam, Iwo Jima e Okinawa. Em uma das ilhas de Okinawa foi ferido por um morteiro. Uma vez recuperado e profundamente desiludido da fotografia, Smith continuou seu trabalho na Life e se aperfeiçoou nos ensaios fotográficos nos anos de 1947 a 1954. Em 1950 viaja até o Reino Unido para cobrir as eleições gerais, nas quais sai vitorioso Clement Attle, do partido do trabalhador. O editorial da revista Life se mostrava contra um governo trabalhista, mas os ensaios de Smith sobre Attle eram muito positivos. Ao fim um número limitado de fotografías de Smith sobre a classe operária foi publicada. Na década dos anos 50 Smith rompe relações com a Life e se une a Agência Magnun. Nesse período inicia um projeto documental sobre Pittsburgh, onde aprofunda sua metodologia de grande implicação com o objeto de seu documentário. O trabalho deveria realizar-se em 3 semanas, mas Smith se estende por um ano, sem nunca ficar satisfeito com os resultados, e a Magnun finalmente publica uma seleção. São muito conhecidas as disputas que Smith sustentava com os editores fotográficos com trabalhavam com ele. Foi o primeiro fotógrafo que abriu a discussão sobre a importância da participação do autor das fotografias na edição final, em relação aos processos de seleção das fotos que foram publicadas, sua ordem e disposição na página, assim como os textos e epígrafes que as acompanham. Publica, também, uma série de livros de ensaios fotográficos, nos quais ele buscava ter o autêntico controle sobre o processo do libro, chegando a ter a grande fama de inconformista.


Morreu em 1978 devido ao abuso de drogas e álcool.


Atualmente a fundação William Eugene Smith promove a "fotografia humanista", que desde 1980 premia os fotógrafos comprometidos nesse campo.

"A minha função é capturar a ação da vida, a vida no mundo, seu humor, sua tragédia. Em outras palavras, a vida como ela é".

Texto extraído do http://mundo-e-arte.blogspot.com/

domingo, 29 de dezembro de 2019

Ensaio artístico - Marcelo Martins


Agua e Vinho - Egberto Gismonti


John Coltrane: My Favourite Things - East meets West - Magic from 3:45!!


Oblivion by Nadja Kossinskaja - de Astor Piazzolla


Água e Vinho


Água e Vinho
Todos os dias passeava secamente na soleira do quintal


A hora morta, pedra morta, agonia e as laranjas do quintal

A vida ia entre o muro e as paredes de silencio
E os caes que vigiavam o seu sono nao dormiam
Viam sombras no ar, viam sombras no jardim
A lua morta, noite morta, ventania e um rosario sobre o chao
E um incendio amarelo e provisorio consumia o coracao
E comecou a procurar pelas fogueiras lentamente
E o seu coracao ja nao temia as chamas do inferno
E das trevas sem fim. Haveria de chegar o amor.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

De bobeira....




O Poema - Ezra Pound




ENVOI (1919)

Vai, livro natimudo,
E diz a ela
Que um dia me cantou essa canção de Lawes:
Houvesse em nós
Mais canção, menos temas,
Então se acabariam minhas penas,
Meus defeitos sanados em poemas
Para fazê-la eterna em minha voz

Diz a ela que espalha
Tais tesouros no ar,
Sem querer nada mais além de dar
Vida ao momento,
Que eu lhes ordenaria: vivam,
Quais rosas, no âmbar mágico, a compor,
Rubribordadas de ouro, só
Uma substância e cor
Desafiando o tempo.

Diz a ela que vai
Com a canção nos lábios
Mas não canta a canção e ignora
Quem a fez, que talvez uma outra boca
Tão bela quanto a dela
Em novas eras há de ter aos pés
Os que a adoram agora,
Quando os nossos dois pós
Com o de Waller se deponham, mudos,
No olvido que refina a todos nós,
Até que a mutação apague tudo
Salvo a Beleza, a sós.

(tradução de Augusto de Campos)

Yashica Lynx IC 5000E de meu pai....


Cláudia Modelo



Filhote


Natureza